Queridos e amigos - PARTE I
Como todo mundo sabe por aí e por aqui estou naquela fase ‘galinha antes de ser depenada’ ou algo do gênero... Sim, esse é o ano em que essa que vos escreve coloca a sapatilha balzaquiana, meu bem.
Estou me sentindo bem porque até agora quase nada dói. Minha pele esta média e a cabeça daquele jeito. Tenho uma afilhada linda chamada Alice e depois que ela nasceu eu que fiquei no País das Maravilhas porque criança levada renova a gente! Ponto para ela que é na minha vida um tipo de ‘botox orgânico’.
Estado civil: casada com o rock e tendo a cultura urbana como amante, uma coisa linda de se ver!
Ih, um monte de gente passou e passarinho. Não morremos com nada, saudade sim, mas viver de passado... Amiga você é museu por acaso?! Nem eu.
Tem esses amigos que amo, sabe? Emocionam todo dia nas pequenas coisas e quando nada fazem. Só de saber da existência dessa gente eu solto fogos de artifício, tem sim gente fina, elegante e sincera nesse mundo de meu deus.
Têm dois que jamais abrirei mão e são da categoria hour concours do meu coração e admiração: Carlos Alberto, meu Reis e Samanta Elerati, a Sambinha.
Depois de anos impossível achar que tudo sempre está ótimo entre nós. Discordamos feio e somos muito diferentes. Se a Queda da Bastilha marca o início da Revolução Francesa devo confessar que a entrada do Carlos na minha vida tem efeito contrário, ele é um forte muro que me protege dos males da vida. Eu seria capaz dos melhores e piores gestos por ele, um bicho feroz. E sei que com toda sua forma pacata esse Ébano (‘eita’ Alcione...) faz de tudo por mim também.
Já Sambinha é a prova de que gente fanfarrona e bacana existe. Eu e ela somos o que chamam de corda e caçamba. Eu sou corda e ela é a Samba! Parou de fumar, está indo e voltando do trabalho andando, lembra a música do Zé Renato com uma breve adaptação. ‘Eu sou a samba. Sou natural daqui do Rio de Janeiro...’
Uns deveriam parar de entrar na fila para troféus e certificados, são sempre prêmios especiais.
Pedro Prata é prova viva para que você acredite que em pleno 3º (ou 4º) mundo pode e deve existir uma pessoa educada ao extremo. Sempre que o encontro - com seu jeitinho Homem Aranha – percebe-se um lorde inglês perdido nos trópicos. De tão bonito, educado e inteligente de prata ele é meu amigo Platina.
Tiago é um negro lindo e sua figura deve pertencer ao reduzido grupo de homens que definiram as bases da frutífera civilização helenística... Escutar Amy Winehouse é uma experiência única depois de ouvir como esse ser a chama. Nessa hora me lembro de como gosto desse preto, ele é debochado e no fim quero acreditar que somos como no início sem poder, fama ou $.
Ingrid quer mudar o mundo. Exatamente por ser inteligente, alva, mulher e linda num país que não respeita nada nem ninguém ela traça em 2008 um alicerce desse naipe “achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais”. Luther King ficaria bege com uma dessa!
Carol é o que chamo de um ser que tinha que existir na minha vida. Ela é debochada, louca, não trabalha, gosta de funk... Tudo que me faz não andar com uma pessoa porque graças aos deuses do Olimpo vivemos em um país em que podemos escolher com quem andar, ora bolas. Só que por ser minha amada prima e crescermos juntas esses atributos são alguns perto da carinhosa, alegre, sincera e chiqueria total que me atende sempre que eu preciso e quando não por telepatia ela me liga.
Essa é a parte I. Amanhã parte II e imagina acho que serão várias partes...
Quem sou eu? Uma pré-balzac que tem 1.000 manias e tiques mas que - meu bem – como quem fica parado é poste tem gente que gosto demais e esse é meu blog, escrevo o que quiser.
Te mete...
29 maio, 2008
28 maio, 2008
Tenho um coração que se parece quando o Sol se põe no Arpoador...
Ouço o chiado mas no fim sei que NASCI PARA BAILAR!!!
Nasci Para Bailar
Lucinha Bastos
Composição: João Donato/Paulo André
Lucinha Bastos
Composição: João Donato/Paulo André
Atravessei sete montanhas
Pra chegar no mar
Porque nasci, nasci para bailar
Abri veredas e cancelas pra poder passar
Porque nasci, nasci para bailar
Danço bolero, danço samba, danço chá-chá-chá
Por que nasci, nasci para bailar
Rimo Raimundo com a virada desse mundo
Vou no raso, vou no fundo
Mas um dia eu chego lá
Rodo Bandeira, dou pernada dou rasteira
Toco surdo e frigideira
Atabaque e ganzá
Porque nasci, nasci para bailar...
Assinar:
Postagens (Atom)