11 novembro, 2008

LESS IS MORE

A máxima do conceito minimalista mudou minha forma de encarar as relações (principalmente a amorosa). Quero sim um (e apenas esse) amor para vida toda. Ao contrário do que a maioria da população pensa o minimalismo não se refere diretamente ao conceito de pouco ou quase nada, e sim de ampliar a essência do que realmente é importante, chegando ao ponto de tornar todo o restante dispensável perante o verdadeiro foco da criação, podendo ser dito como a redução da variedade visual numa imagem. No meu caso digo do coração, que é o ponto de partida de tudo o mais que me habita.

Desde que surgiu, cultuar o “less is more” é hino em todos diretamente ligados à estética ou no mínimo cultas. Símbolo do essencial e inimigo declarado da estética pela estética o minimalismo hoje se mostra presente também no raciocínio lógico e vou além quando afirmo que espero a aplicação desse conceito nas relações humanas porque se livrar do que é ‘a mais’ também serve para gente. Tenho fé na evolução humana numa busca incessante da forma mais pura e livre de excessos.
Pelo amor dos Deuses no Olimpo vamos pensar na redução a cinzas de todo e qualquer tipo de coisa que não corresponda à legibilidade da criação, inclusive seus afetos! Tenho certeza que permeará os campos de profundo conhecimento e comportamento ético.

Assim como nenhum ser humano saudável tem apenas um estilo em moda se você pensar no conceito minimalista tente (pelo menos) flertar com outros elementos e tendências porque senão sua casa, sua indumentária, relações e pensamento ficarão frios demais.
Observando com olhos bem abertos e atentos nos deparamos com o fato de que o minimalismo não é apenas um conceito arquitetônico que encontra sua máxima na obra de Ludwig Mies Van der Rohe, por exemplo. É mais que isso, é a busca de essência.
Em um mundo que está obcecado em se destruir e ao mesmo tempo se construir siga a tendência apresentada no referente a se manter livre de qualquer desvio de atenção por meio de excesso de estética (em inglês alguém diria "clean") porque tudo está interligado e o termo contemporâneo significa literalmente é “do mesmo tempo” porque ainda o estamos vivendo...

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